RODOVIÁRIA RIO BRANCO

RODOVIÁRIA RIO BRANCO

Rodoviária Rio Branco - Identidade Visual

Rio Branco

Descrição

– Projeto: 2010

– Conclusão da Obra: 2012

– Área do Terreno: 180 mil m2

– Área Construída: 7.642,80 m2

    – Pavimento Inferior: 5.851,80 m²

    – Pavimento Superior: 1.791,00 m²

– Arquitetura: Álvaro Luque

– Identidade Visual/ Sinalização Ambiental/ Comunicação Táctil: Douglas Piccolo e Cibele Correard Piccolo

– Número de Passageiros Previsto: Média de 40.000/mês

– Chegadas e Saídas de Ônibus: Média de 60/dia

– Baias de Ônibus: 14

– Fotografias: Marcos Vicente e Assis Lima

Histórico

Em 1976 o extinto DNER – Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, publicou o MITERP- Manual de Implantação de Terminais Rodoviários de Passageiros. Este manual era bem sintético, mas extremamente importante, pois daria base para o planejamento e projetos dos referidos terminais pelo Brasil.

Em 1978, durante o governo Paulo Egidio a SOCICAM, sediada em Campinas foi contratada para a elaboração de um manual para o Estado de São Paulo.  A SOCICAM contratou o nosso escritório da época; Piccolo & Ulhoa Cintra Arquitetos Associados S/C Ltda., para a revisão completa da parte visual e sua ampliação.

Em São Paulo existia a TRANSESP criada pela secretaria de negócios que era responsável pela integração dos meios de transportes de passageiros (Terminais de Passageiros Rodoviários nos municípios paulistas, Metrô na cidade de São Paulo, etc), que gerou o PITERP/SP, Plano Integrado de Terminais Rodoviários de Passageiros do estado de São Paulo.

Em março de 1979 foi inaugurada a rodoviária de Ourinhos já incorporando todo o redesenho da parte visual do Miterp por nós executado e ampliado.

A nossa contribuição foi rapidamente incorporada na década de 80, nos novos terminais implantados nos municípios paulistas e na integração dos terminais da cidade de São Paulo como na rodoviária do Tietê, Barra Funda, etc.

 

Comunicação Visual

 

Conceito – Identidade Visual

Conjunto de elementos formais que representa visualmente, e de forma sistêmica uma instituição. Este conjunto de elementos basicamente é composto de símbolo, logotipo ou logotipo-símbolo, definições cromáticas e padrões visuais.

 

Conceito – Design Gráfico Ambiental

Ao projetar o espaço artificial tanto o espaço interior como o exterior é importante que no seu planejamento a riqueza de signos e símbolos que o materializarão, venham impregná-los a ponto de não só ordená-los, mas também informar e orientar quem os utilizarão.

A percepção do espaço, a circulação os fluxos (horizontal ou vertical), as referencias, os marcos e o mais importante, as informações é um processo dinâmico cujo relacionamento deve ter evidencia na qualidade desde a sua concepção e na futura materialização sempre concebidos segundo os melhores critérios de legibilidade, visibilidade, compreensibilidade, estética, cor e forma.

Os espaços cada vez mais complexos e interativos por melhor concepção que tinham necessitavam marcar, assinalar e sinalizar as atividades com o objetivo de direcionar, identificar e informar.

Foi necessário a criação de um sistema de comunicação composto por um código universal de sinais, símbolos (iconográficos, tipográficos e cromáticos) e procedimento técnico ligado as atividades planejadas e a estratégia gerada para complementar o espaço foi a distribuição de mensagens fixas destinadas à atenção voluntária e seletiva dos usuários nos pontos estratégicos do espaço que por sua vez se predispõem a ações comportamentais.

 

Este sistema de comunicação evoluiu e sua linguagem é predominantemente sintetizada; máxima informação com o mínimo de elementos visuais, fazendo que o receptor tenha o mínimo esforço para identificar e compreender.

As informações dividem-se:

  • Tomada de decisão (definição de caminhos)
  • Execução das decisões (direção de caminhos)
  • Conclusão da tomada de decisões (identificação do destino)

 

Recursos gráficos e formais:

  • Tipográficos
  • Ilustrativos (desenho ou foto)
  • Pictográficos
  • Cartográficos

 

Comunicação Táctil:

Norma Brasileira – ABNT NBR 9050 – Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos

Rodoviária Internacional de Rio Branco

 

Marco Estratégico

A Rodoviária Internacional de Rio branco está implantada estrategicamente, tornando-se um marco no acesso rodoviário da cidade para quem chega de outros municípios, de outros estados, de outros países, como Peru e Bolívia, fazendo parte de um projeto maior de ligação rodoviária do estado e do país com o Oceano Pacifico.

 

Nova Rodoviária Internacional de Rio Branco

Área do pavimento inferior: 5.851,80 m2
Área do pavimento superior: 1.791,00 m2
Área total: 7.642,80 m2
Nº de passageiros previstos: Média de 40.000/mês (chegadas e saídas)
Chegadas e Saídas de Ônibus: Média de 60/dia
Valor total da obra: R$ 13.204.333,85
Governo Federal: R$ 12.544.117,15
Contrapartida PMRB: R$ 660.216,70

Infraestrutura

14 Baias para Ônibus Rodoviário;
03 Conjuntos de Banheiros;
01 Fraldário;
Salas de Administração e Áreas Técnicas da RBTRANS;
Boxe da Polícia Militar;
Boxe da Fiscalização DETRAN/DERACRE/AGEAC;
Guichê para Venda de Créditos de Bilhetagem Eletrônica (SINDCOL/RBTRANS);
Sala para atendimento do Juizado da Infância e Juventude;
Sala para Atendimento e Vacinação – SEMSA;
01 Guarda-volumes;
Balcão de Informações da Rodoviária e Turísticas (Apoio SETUL);
04 Telefones Públicos;
20 Guichês de vendas de passagens (Empresas de ônibus rodoviário);
Guichê para Atendimento de Táxis da Rodoviária;
Salas Vip´s de espera das linhas rodoviárias;
02 Áreas de Estacionamento (165 vagas);
Estacionamento e abrigo para taxistas e moto–taxistas;
02 Guaritas para controle de entrada e saída dos ônibus rodoviários;
12 lojas para serviços variados (Conveniência, salão de cabeleireiro, perfumaria, farmácia, revistaria, tabacaria, multicoisas, etc.);
Praça de Alimentação com: 02 lanchonetes e 01 Restaurante;
1ª Estação de Integração – Integração Urbana para as linhas de ônibus urbanas